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docarlos

Por falar na igualdade dos políticos, que é como quem diz, na paridade destes no acesso ao tacho, corrupção e outra formas de encher o bolso, deve—se esclarecer o leitorado e o eleitorado, de que muitas coisas não são, como nos querem fazer crer e, outras são, porque têm de ser, senão de nada serviriam as consultas eleitorais.

Mudar ministros, e até o PM, rejeitar OE e Programa de Governo, não chega, nem de nada serve. «O Estado anda, não graças aos Ministros, mas sim a milhares de funcionários», que se limitam a cumprir leis, circulares e vontades das chefias (disse—nos Lenine em o Estado e a Revolução), ou seja, será necessário mudar tudo isto, para que as coisas mudem, daí a Revolução, seja, a mudança da estrutura.

Mas no sistema de ricos e pobres, os partidos apresentam uma lista de candidatos a deputados, que são integrados no parlamento, consoante o número de votos válidos em cada uma das listas e não nos candidatos, mercê de um sistema matemático (Hondt). A partir daqui, governam um ou mais partidos, ou independentes que possam reunir o apoio maioritário parlamentar, que exercerão uma política previamente apresentada ao eleitorado e AR. Essa política, tem de ser exercida sob a batuta de pessoas de confiança dos governos, o que de imediato, dá legalidade moral à saída de uns e entrada de outros. Se isto não se fizer, ninguém consegue governar com recurso à sua ideologia, o que levaria a boicotes sistemáticos (1974/75). Ponto.

A questão que se mete então, e que tanta tinta faz correr, é a da competência, queixando—se o Zé, de que os Deputados e governantes nada fazem e o que querem é "tacho", questionando portanto, porque não deixar estar quem é competente, independentemente do partido?!

Ora, neste aspecto, não são todos iguais. As listas, que deveriam ser apresentadas com diversos especialistas nas variadas vertentes das macro economia, ciências sociais, cultura, educação, etc., em lugares que garantissem a eleição, nalguns, é metida gente a quem se devem favores, ou que garantam favores a outros, que é o mais vulgar, porque o problema, não está nos políticos dos tachos, naquilo que eles ganham, mas no que dão a ganhar a outros. Ninguém viu um R. Salgado, mas viu—se um J. Socrates, a governar, no entanto, foi o primeiro que levou milhares de milhões, enquanto o segundo, terá (ainda falta provar), levado 40 M€.

Portanto, a grande questão, o que está em dialética, é o governante tachista, o corrupto, o que faz compadrio, o vaidoso/invejoso que pretende engordar conta bancária, e o competente dentro da sua area ideológica.

Dois exemplos: M. Centeno, é muito mais competente, do que M. Luís, na área de Direita (Gaspar era competentissimo na área fascista); Carlos Carvalhas, muito mais competente do que Mariana Mortágua, se considerarmos o BE um partido à Esquerda.

O problema então, está na resistência que alguns competentes dão às pressões que sofrem, sendo aí, que grande parte deles escorrega, cedendo a troco da fama, do dinheiro, de bens, aos poderosos, aos "donos de tudo isto". Mas eles estão lá, por pouco tempo, sucedendo—se uns aos outros dentro do tacho, por dois motivos: todos dessa laia querem uns trocos e, por esses trocos, os verdadeiros beneficiados, não estão interessados em dar mais. Um tachista, um corrupto, ao primeiro favor, leva milhares, ao segundo, milhões (se eles se sucederam ininterruptamente, as "luvas" são mais baratas).

Resta—nos lavar os tachos, para não tornarem, ou ficarem sem brilho. Para isso, basta escolher entre competentes e incompetentes, dentro da ediologia que nos representa, é que vemos irá defender os nossos interesses. 

AS UNIVERSIDADES E A SOCIEDADE CHAMADA CIVIL

 

O Ensino Superior, tal como o Ensino Profissional, deviam estar obrigatoriamente ligados e serem financiados, por impostos especiais às empresas da área de sede, para as quais e região, deveriam investigar e fazer projectos, embora sempre dentro do âmbito público, tal como este deveria fornecer indicações, sob análise do INE, sobre as necessidades do país.

 

 

Não estará na hora de......

Começo a crer, que estamos todos a olhar para trás, a tentar remediar o irremediável.

O aquecimento global, não é mais do que o preço que a natureza está a cobrar pelo progresso. Então, não estará na hora  de olharmos para o futuro, e preparar—nos para as consequências, lidar com elas, e pôr, p ex, a agricultura com temporização adequada às novas condições !?

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