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docarlos

Um Orçamento de Estado anti—direita, mas não pró—esquerda, é o ranho/ranho do mal menor, na procura de milagres económicos, em vésperas de outra crise capitalista.

A única coisa positiva, é a experiência parlamentar, que se usada na próxima crise, pode evitar o descalabro das classes mais frágeis, dos trabalhadores, pois foi provado que há mais mundo capitalista para além do da austeridade. Mais dinheiro em circulação, mesmo sem direito a poupança, é benéfico para a economia.

Ao longo dos tempos, milênios, principalmente na antiga Grécia e China, foram surgindo pensadores que sempre se preocuparam em explicar o mundo do ponto de vista dos conhecimentos de cada época. Sérios, intelectualmente honestos, sempre o procuraram fazer, adaptando as transformações do mundo material à vontade do pensamento, à vontade dos deuses. 

Houve tudo, sobre tudo, procurando o saber absoluto sobre a mente humana e aquilo que ela podia realizar sobre a matéria, mas houve sobretudo, as explicações sobre o bem e o mal, tendo em conta a consciência humana, quer individual, quer colectiva.

«"deus" disse: haja luz, e a luz apareceu». Nunca conseguiram os filósofos de então, compreender que a luz era emitida pelas estrelas, que também eram matéria: não sabiam. Foram necessários muitos séculos e rolar muitas cabeças pensantes, até a filosofia partir do princípio de que qualquer pensamento, parte do conhecimento material sobre o existente: Hegel, Marx e Engels, foram os grandes transformadores do conhecimento e filosofia inerente. O primeiro não passando dum materialismo mecanicista, não dialéctico, os segundos, agarrando nesta, acabaram por explicar o movimento real, dialético, progressivo, que explica todo o processo material e social.

Em termos da procura do como, essa época foi o fim da História idealista, começando aí uma outra, onde a verdadeira filosofia, está na procura do quando, como e o porquê das coisas, que dá origem a uma maneira diferente de pensar, que por sua vez irá influenciar novos acontecimentos.

Todos os que apareceram desde então, "filosofando", acabam por ser puros charlatães procurando, não explicar, mas atrapalhar, misturando as filosofias centenárias, com o idealismo moderno, onde os pontos principais, são a colocação em dúvida de todos as afirmações, seja em discurso directo, seja em abstrato e substituindo o "deus" omnipotente em "deus" moeda.  . Escrevem rimas de livros, dizendo nada sobre tudo, criticando o idealismo e o materialismo, esquecendo que ao criticar este último, quer na versão dialética, quer na histórica, estão na realidade a fundamentar o moderno idealismo, gerador do individualismo, do egoismo e das suas nefastas consequências.

Que me perdoem Sartre e Agostinho da Silva (só para mencionar dois), mas valia mais terem ficado quietos e mudos. A filosofia, está na simplicidade com que se explicam os fenômenos e não na sua complicação, que serve de consideração sobre pseudo "inteligência" e capacidade de gerência, mas que deixa os mesmos louros, para os beneficiários do costume.

O fascismo está de regresso na Europa, nas Américas e em todo o lado onde os "donos de tudo isto" estão instalados. Vem lentamente, ao sabor da própria democracia, com as bonitas palavras nacionalistas, xenófobas e racistas, em nome de "deus" e dos "bons" costumes.

Deixou as botas cardadas, 

vem de "pantufas".

As novas classes sociais, constituídas essencialmente por assalariados, proletários portanto, que usufruem de rendimentos médios q. b. para terem acesso aos modernos bens de consumo, incluindo habitação, seguros de saúde e pagamento de créditos, têm seguido invariavelmente as mesmas opções em diversos países da Europa: agruparem—se em organizações políticas sem horizontes sociais, seja, sem terem em vista uma nova sociedade. Para elas, para estas massas imensas, em geral ligadas aos serviços, directa ou indiretamente, que servem uma indústria quase não produtiva ou, que produz para o imediato, como é o caso do Turismo e transportes, não interessa futuro, mas o dia—a—dia. A demonstra—lo, estão as suas propostas politico/economicas, como a liberalização das drogas, ou a legalização da prostituição; o estabelecimento de impostos directamente virados para a prevalência do capitalismo, o radicalismo sobre problemas culturais, impossíveis de levar avante, como o caso das touradas, etc., etc.

Mas esta gente, estes proletários, são o futuro, não havendo como negá—lo. São portanto, urgentes medidas do campo revolucionário para trabalhar em conjunto e fazer mudar a sociedade.

Formar mentalidades

Eis um dos grandes calcanhares de Aquiles para encarregados de educação e professores. Formar a personalidade de um educando, corresponde a formar uma futura mentalidade, que tanto pode ser egoísta, como solidária. Ao educador, cabe a difícil tarefa de confrontar, o educando, sempre, com pelo menos, duas alternativas, nunca negativa/positiva, mas sim duas positivas, porque tem de ficar bem entendido que a má, será sempre negativa e, consequentemente, impeditiva do progresso, quer pessoal, quer social. A possibilidade de escolha, não só fomenta a compreensão das contradições, como é a porta aberta para a liberdade.

A inconformidade é inerente à condição animal na procura da sobrevivência individual e da espécie. Na procura incessante dessa sobrevivência, o Homem, como animal sociável que é (sem essa sociabilidade não poderia sobreviver), transforma a natureza e adapta—a às suas exigências de forma progressiva, revolucionária e filosófica, somando a quantidade até à mudança de qualidade. Assim o demonstra a História, onde as exigências económicas e respectivas sociedades, levaram à mudança. 

Urge nova mudança, pela saturação das condições actuais.

O conceito de beleza, nunca está no objecto em si, mas no observador para si.

O que é lindo para mim, pode não o ser para o outro. Podem uns gostar mais de olhos azuis e outros de pretos, uns de cabelos loiros e outros de castanhos. Podem uns gostar de risos e outros de simples sorrisos. Podem uns gostar de gordos e outros de magros. 

O conceito de beleza, depende sempre de toda a vivência e suas recordações. Dos hábitos e dos gostos familiares, do enquadramento familiar, social e laboral, do local de residência, da idade e da cultura adquirida.

A beleza, a paixão e o amor, são o conjunto de uma série de factores que os nossos sentidos captam.

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