Na sociedade, como em tudo na natureza, a luta entre facções, pressupõe a luta pela supremacia, seja de classes (a principal), desportiva, entre sexos, etc. Não há empates e, uma igualdade absoluta é teorica e praticamente impossível. Tudo o que poderá atingir a igualdade, serão apenas os direitos e deveres, pois a igualdade não existe. Portanto, a luta feminista, nunca pode ser pela igualdade e se for levada ao extremo, a sociedade passará de patriarcal a matriarcal, sem qualquer dúvida, pois a condição biológica da mulher, dá—lhe à partida melhores condições de sobrevivência. Feminismo, será portanto o machismo de vagina e procriador.
No subconsciente do homem, essa questão está sempre presente, daí a resistência secular ao levantar da cabeça da mulher, tornando esta luta inglória do ponto de vista feminino, carregada de injustiças, pois o lado que detém o poder, é mais forte do ponto de vista econômico.
Curiosamente, podemos constatar que na luta feminista, sobressai sempre a luta por cargos e económica, nunca reivindicando a mulher, que o homem faça a cama, o comer ou limpe a casa, nem mesmo, que cuide do filhos. Quem está sempre na linha da frente, é a burguesa e nunca a operária, pois essa tem consciência das diferenças biológicas que a opõe ao homem e consequentemente, das limitações em termos sociais (o caso mais flagrante, é a da disponibilidade em tempo pós parto com amamentação).
Deixemo—nos de demagogias, é lutemos por salários iguais para trabalho igual, admissão laboral sem condições quanto a filhos, não perda de trabalho em caso de maternidade, participação na direcção empresarial ou política por mérito e não por quotas, etc. Essa sim, é a verdadeira luta pelos direitos da mulher, porque os resultados alcançados, trazem por si as diferenças inultrapassaveis, equilibrando as condições. Tudo o mais, não passa de tentativa de virar o machismo em feminismo e, vice—versa.