Os esquerdistas têm por costume apontar o dedo ao PCP, acusando este partido de se ter acomodado à politica da burguesia, principalmente, pela sua acção maioritáriamente parlamentarista, fazendo dele, mais um partido reformista, no aquece e não ferve da revolução, mantendo assim a classe proletária entretida, mas quieta no desenvolvimento revolucionário.
Retirando a mentira destas posições atribuidas ao Partido, que diáriamente faz dezenas ou centenas de reuniões, onde TODOS os assuntos politicos, económicos e culturais são discutidos e votados em resoluções, desmentindo assim qe a vida dos comunistas está apenas voltada para a AR, Vereações e AF; fica ainda algo muito importante. Começo e terrmino com uma pergunta e resposta:
Está Portugal e o seu proletariado, com interesses identicos em se livrar da exploração de que é vitima, mas aburguesado nos seus costumes, a quem a burguesia no seu facilitismo no crédito e cultura aleanétória, transformou em mini-burgueses, preparado para acções revolucionárias, sabendo nós que, uma Revolução proletária deixa um país isolado e carente de muitos bens essenciais e de outros a que o proletariado está habituado? A resposta é não. E só um cego, não quer ver.
Portanto, não resta ao Partido, a par da luta constante no terreno de base, do que lutar e c ombater a burguesia no seu próprio terreno. Foi Lenine que o ensinou:
«A república democrática e o sufrágio universal, marcaram um enorme progresso em comparação com a servidão; elas deram ao proletariado a possibilidade de chegar a essa união, a essa coesão, da qual ele se vale agora, de forma, de formar fileiras ordenadas e bem disciplinadas que conduzem uma luta sistemática contra o capital..... Sem o parlamentarismo, sem a electividade, este desenvolvimento da classe operária terfia sido impossivel.» Tomo X, pág. 123