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docarlos

                             O "facebook" e afins, são das melhores coisas que o homem criou como meio de comunicação, pois permite o acesso simultâneo, em cruzamento, a todos os que se ligam por "amizade?!". Nelas, são trocadas experiências de vida, criticas, dão-se conselhos, enviam-se mensagens de apoio ou repûdio,ou simplesmente um Bom Dia. Dão-se notícias e fazem-se comentários, que por vezes dariam em vias de facto, se os intervenientes estivessem em contacto, mas no fundo, e feitas as contas, tudo acaba em bem, ou retira-se amizade e corta-se o mal pela raíz.
                             O problema, é quando gente alheia a determinado conjunto de amizades, completamente desconhecida, se serve das páginas pessoais, para publicações de indole anti social, com o único propósito de causar estragos, quer nas contas privadas, onde são colocadas, quer nas dos amigos dessas pessoas, que por simpatia as recebem. Ainda nos últimos dias, foi publicado na minha página pessoal, videos de cariz pornográfico, em nome de alguém muito jovem, pouco mais do que adolescente, o que depois se repercurtiu, pelos meus quase mil amigos, entre pessoas e instituições. Lamentavel, que haja gente que desça tão baixo, pondo em causa as relações de amizade entre uma jovem e um velho como eu, as minhas com as de centenas de camaradas e que crie problemas familiares, em mais de uma casa. Lamentavel, que o "facebook", não tenha meios para identificar e banir quem isto pratica, tendo de ser as vitimas, a tomar providências, só que estas, já o são fora de tempo, quando o mal já está a actuar. Qual o objectivo destes ataques? Brincadeira? Entrar nos PCs, e esventrar contas bancárias e outras coisas no género? Causar propositadamente, conflitos entre pessoas e famílias? Pessoalmente, e no que à pornografia diz respeito,não gosto nem desgosto, despenso sim, perfeitamente: pornografia, sexo explicito, só ao vivo e a cores. Tenho um nome e uma família a defender, e não deixo de ser homem por causa disso. Nunca dei a facadinha no matrimónio, e já lá vão muitos anos acima dos trinta, e quem esperar que isso aconteça, vai morrer de tédio.

                            É tempo de ser feita alguma coisa. É tempo de acabar com os cobardes, ladrões, pedófilos ou tarados sexuais, que a coberto do anonimato da net, estragam a vida a milhares de pessoas, porque nós dizermos que já não ligamos, é uma coisa, e os problemas que trazem atrás, é outra bem real.
                            Mas unidos, poderemos defendermo-nos melhor. Uma vigilância apertada, evita muitos estragos, fazendo desaparecer todo o lixo que nos postarem nas páginas individuais ou de grupo.

                           A semana que agora termina, e também a outra atrás, muito se falou da situação aos fins de semana no Hospital de S. José em Lisboa, em relação à morte do jovem que ali deu entrada com um aneurisma e que não sobreviveu por falta de uma cirurgia urgente.

                          A falta de meios humanos, provocada pelos cortes na Saúde feitos pelo anterior Governo PSD / CDS, terá estado na origem do desenlance trágico. Não haver equipe médica de neurocirurgia aos fins de semana, é um crime, por se tratar de situações que possam surgir de alto risco para a vida dos doentes. Não se trata de oftomologia, otorrinologia ou estomatologia: trata-se de doença, pertencente às que põe em perigo a vida dos doentes. E ISTO É UM CRIME, é pré- homicidio por desleixo e má fé.
                           E é neste ponto, que as coisas têm de ser tratadas: fazer relatório das ocorrências, achar culpados e exigir responsabilidades, e tomar providências para que não volte a acontecer......

                           ......., mas as culpas não estão só nas faltas de verbas, para pagamento.
                           Os médicos, aquando o inicio da profissão, fazem um juramento:

Versão de 1771
Texto do juramento[editar 

Prefácio
São estes os estatutos da arte médica que o aluno deve aceitar e confirmar por juramento, Contêm os preceitos sobre a gratidão para com o professor; sobre a integridade do doente e sobre os mais graves casos cirúrgicos não curáveis, como a extracção de cálculos da bexiga, como se debus pela divisão da medicina em três partes, Os antigos aceitavam-na, os Mercuriales rejeitam-na,

Argumento
Os deveres que o médico deve ter para com o professor e para com a profissão são: a integridade de vida, a assistência aos doentes e o desprezo pela sua própria pessoa,

Juramento
Juro por Apolo Médico, por Esculápio por Hígia (ou Hygéia, ou ainda Higeia) por Panaceia e por todos os Deuses e Deusas que acato este juramento e que o procurarei cumprir com todas as minhas forças físicas e intelectuais,

Honrarei o professor que me ensinar esta arte como os meus próprios pais; partilharei com ele os alimentos e auxiliá-lo-ei nas suas carências,

Estimarei os filhos dele como irmãos e, se quiserem aprender esta arte, ensiná-la-ei sem contrato ou remuneração.

A partir de regras, lições e outros processos ensinarei o conhecimento global da medicina, tanto aos meus filhos e aos daquele que me ensinar, como aos alunos abrangidos por contrato e por juramento médico, mas a mais ninguém.

A vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos.

Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei; também não darei pessário abortivo às mulheres.

Guardarei castidade e santidade na minha vida e na minha profissão.

Operarei os que sofrem de cálculos, mas só em condições especiais; porém, permitirei que esta operação seja feita pelos praticantes nos cadáveres,

Em todas as casas em que entrar, fá-lo-ei apenas para benefício dos doentes, evitando todo o mal voluntário e a corrupção, especialmente a sedução das mulheres, dos homens, das crianças e dos servos,

Sobre aquilo que vir ou ouvir respeitante à vida dos doentes, no exercício da minha profissão ou fora dela, e que não convenha que seja divulgado, guardarei silêncio como um segredo religioso,

Se eu respeitar este juramento e não o violar, serei digno de gozar de reputação entre os homens em todos os tempos; se o transgredir ou violar que me aconteça o contrár


Versão de 1983
A versão de 1983 é usada atualmente em Portugal no momento em que o clínico é admitido como Membro da Profissão Médica.[3]

Texto do juramento
Prometo solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.
Darei aos meus Mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.

Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.

A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação.

Mesmo após a morte do doente respeitarei os segredos que me tiver confiado.

Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.

Os meus Colegas serão meus irmãos.

Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interponham entre o meu dever e o meu Doente.

Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade.

Faço estas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra.

                        Será que foram salvaguardadas as promessas ajuramentadas pelos médicos do Quadro do Hóspital? Será que os responsaveis pelas escalas de serviço, respeitaram o juramento, a vida humana, ou simplesmente serviram-se desta para provocar escandalo público?
                        Na minha consideração sobre o assunto, deve-se culpar e exigir responsabilidades à governação criminosa de Passos Coelho, não pode haver dúvidas; mas neste caso especifico, alguém mais, é criminoso: alguém que até gratuitamente, teria a obrigação de trabalhar, devido ao melindre das situaçoes que possam surgir. Pode-se atrasar a alta dos doentes, uma consulta sobre especialidades não perigosas, mas estas urgências, NÃO! Portanto, a Ordem dos Médicos tem trabalho a fazer, do meu ponto de vista.

Estou-me marimbando para que o défice ultrapasse os 3% ou não: não passa de uma chachada inventada pelos senhores do dinheiro. Para mim, um dėfice de 0,1 ou x10%, é igual ao litro, ò quilo ou à arroba. O défice, só tem influência, porque o país se financia nos mercados secundários, onde o valor dos juros, flutua desordenadamente, elevando-se muito acima do razoavel, prejudicando as finanças tradicionais. Daí, o FMI, TROYCA, etc., emprestando segundo condições, a juros fixos. Condições essas, que obrigam os países devedores, a entregar nas mãos dos verdadeiros capitalistas, a economia e a vida de milhões de pessoas. Nisto tudo, o que mais odio provoca, é termos de ser nós todos (eu até nem sou cliente do BANIF, como não era do BES, do BPN ou do BPP), a pagar a um banco estrangeiro, para ficarem com o banco falido. O Governo, cometeu um erro. O Governo de Costa, começou cedo a tomar opções de classe, que até nem representa, e que lhe podem custar a governação a curto prazo. A integração do banco madeirense na CGD, garantia os postos de trabalho e os depósitos, e evitava a sujeição do país a Bruxelas (por favor, ainda podemos ser nós. A Inglaterra ou a França, ou a Alemanha, nunca teriam tomado esta opção, mesmo indo contra o que impõe aos outros). ......, e agora com a TAP, como vai ser, António Costa?

                        São muitos, mas de momento, três ultrapassam toda a razoabilidade. Os três são Deputados eleitos: dois na AR e um, no PE. Três homens sem principios, ignorantes e vingativos, que usam essas carecteristicas para semear a estupidêz no colectivo nacional.
                        No entanto, há diferenciação entre si. Um, é reçabiado; outro, palhaço; e o terceiro, ignorante. Estou a referir-me a Passos Coelho, Paulo Portas e Nuno Melo.
                       Enquanto o primeiro é um arrogante fascista mascarado de democrata, lacaio do mundo financeiro, que nem consegue esconder a sua falta de respeito pela CRP, que o próprio PSD, ajudou a aprovar e a modificar para pior, nas suas alterações; o segundo é um palhaço oportunista, Maria vai com todos, homem da propaganda demagógica da Direita, que continua a afinar aquilo que únicamente sabe fazer, falar, pelo ataque sem sentido "às esquerdas" como ele diz. Mas é do terceiro, que mais nojo tenho. Representante dele próprio no PE, consegue ainda, ter um cantinho de opinião no Jornal de Noticias, onde coloca escrita toda a sua ignorância politica e desrespeito pelos eleitores. Incompreencivel ignorância dos meandros politicos, das possibilidades em alianças, da legitimidade da AR. Chama de oportunista a António Costa, quando foi ele e os seus amigos, que o foram, vivendo 4 anos à sombra de um PR, também ele muito aquém da legitimidade constitucional, que jurou defender.
                      Aconselho vivamente, toda a gente a ler os seus artigos de opinião naquele jornal. Garanto-vos, que fazem rir, ao mesmo tempo que causam nauseas. Não lhe chamo "porco jumento", não por medo de ser posto na Justiça, porque mesmo condenado, gritaria bem alto em Tribunal, mas por grande respeito a esses dois animais. Incrivel, como ainda são admitidos individuos destes, na alta roda da politica, e principalmente, como o podem as redacções de OCS tão influentes, como o JN, admitir. Estes, têm de ter um minimo de decência, incluindo no seio dos seus escribas, já não digo um leque abrangente de toda a ideologia social, porque isso é utópico na sociedade burguesa, proprietária, mas pelo menos, gente séria e sabedora do que diz. Tem de haver um pouco de ética. Quem não sabe, deve deixar o lugar a quem sabe.

Li algures, que a FN de extrema direita, vencedora na 1a volta das regionais francesas, foi uma criação da Direita (incluindo o PS) com a finalidade de evitar o voto nos comunistas, mais exactamente os eurocomunistas do PCF, e que esta Direita, apenas se serve daqueles fascistas quando acham necessário, eliminando-os quando fazem o seu trabalho, como aconteceu agora. Bem...., não desminto, porque em Portugal, temos algo parecido, com a diferença de que foram mais espertos e os bonequinhos estão à esquerda. No entanto, com arranjos ou sem arranjos frentistas, com arranjos ou sem arranjos na forma de exercer democracia, há uma coisa que é inegavel: VENDO PERIGO, AQUELE POVO que ainda considero dos mais cultos do mundo, NA SEGUNDA VOLTA, VARREU A FAMÍLIA LE PEN, pondo-a no seu lugar.

Que conclusão tirar desta situação? Simples: mesmo alienados pelo consumismo, a experiência de um passado não muito longínquo, com os nazis e Vichi e, todos aqueles não franceses, mas com direito a voto, filhos de países onde a democracia burguesa, ainda não chegou, em guerra e fanatismo religioso, disseram não a um passado muito perigoso e terrivel. Que os portugueses aprendam! Quanto ao favor feito à Direita tradicional, isso é outra história, contra a qual, todos os povos têm de aprender a lutar.

                        Portugal, devido ao elevado grau de ignorância das massas, mal de que padecemos desde à centenas de anos e aprofundado pelo Estado Novo, necessita urgentemente de uma mobilização quase geral. Algo que faça mover as pessoas, que tenha um objectivo, visivel, lógico e que seja reconhecido pela grande maioria, como absolutamente necessário. Algo que depois da sua conclusão, traga beneficios aos cidadãos e ao Estado. Lembram-se do que um estrangeiro conseguiu com a elienação futebolistica do euro 2004? Por uma causa sem qualquer beneficio, pôs o país a mexer com bandeirinhas, hinos, festa. Pois bem, se com trampa dessa, as pessoas corresponderam, porque não o hão-de fazer com algo real, palpavel, gratificante? Há muito para fazer neste país. Como tal, a campanha mobilizadora pode ter várias frentes, ou uma de cada vez. Existem muitos problemas, que podem fazer mobilização durante vários anos.

                      Com mobilizações construtivas, as massas vão-se preparando ideológicamente; vão-se unindo em torno de objectivos comuns; vão ganhando laços de camaradagem; vão entendendo, que a união faz a força.

                     Que existe, ou não existe, capaz de mobilizar as pessoas? A primeira que salta à vista, é a limpeza de matas. Com ela, põe-se fim aos incendios, aos prejuízos dos pequenos e médios proprietários, criam-se possibilidades de desenvolver as industrias de madeira de construção e mobiliário, acabam-se com os negócios escuros e corruptos dos madeireiros e das empresas de combate aéreo aos incendios, etc.
                     Mas há mais: levar a água, saneamento e electricidade a onde ainda não há; abrir e ou, arranjar estradas mais comodas e por vias mais curtas; reabilitar casas; etc.

                     Como será lógico, ninguém gosta de trabalhar gratuitamente e, apesar das diversas finalidades com bem comum de uma campanha, poderão sempre ser recompensadas, como a exploração individual de campos desbravados, a utilização de moradias recuperadas, descontos nos bens adquiridos como a electricidade, água ou o saneamento, mediante contratos especificos, etc. P. ex., recuperar um imovel antigo e fazer dele uma creche, poderia dar a sua utilização para os filhos ou netos, gratuitamente, durante uma geração!
                    Os municipios, ou directamente o Estado Central, poderiam fornecer os materiais (que poderiam obrigatoriamente ser adquiridos a empresas locais), deixando a mão-de-obra para os habitantes da zona, algo que já foi feito a seguir ao 25 de Abril. Em todas as aldeias, vilas ou cidades, existem vários técnicos capazes de dirigirem determinadas obras, para não falar dos municipais, a quem seriam entregues as responsabilidades, quer de projectos, quer das obras em si. Poupa-se no OE e nos orçamentos municipais, e faz-se obra para servir e não para agitar bandeirinhas.

                    ....., e não venham dizer que é impossivel. Como disse, já foi feito, e é-o todos os dias em vários pontos do país, com obras em igrejas, organização de festas de aldeia e clubes, a Festa do Avante, etc. Aqui não há demagogia. Tem havido sim, falta de vontade e, principalmente, interesses em negócios chorudos.

                        Ainda na onda da postagem anterior, venho lembrar que tenho uma visão muito própria da situação do mundo do trabalho, movimentações de massas e do Capital, como já tenho vindo a escrever a alguns anos. Há muito, que após análise atrás de análise, que considero marxista, cheguei à conclusão de que, estando o mundo dividido em países, não se pode fazer valer uma revolução global, apesar de o Capital, parecer estar globalizado. Sim, parecer, porque só e apenas o sistema bancário, consegue unir as diversas pontas espalhadas pelo mundo e, este, que eu saiba, não gera riqueza, não produz bens de uso, dependendo sim, do velho e único realizador de riqueza: a produção. O mundo financeiro, somente se alimenta do trabalho não pago do mundo produtivo, não acrescentando qualquer valor ao dinheiro.

                       Portanto, duas conclusões se podem tirar:
                       Uma, que não havendo um inimigo comum globalizado, proprietário absoluto dos meios de produção, pois estão localizados nos países ricos e os meios produtivos, noutros, pobres, dependentes e que não existe uma organização internacional marxista.......
                      E outra, que os países onde estão localizadas as sedes do Capital, são aqueles que já não têm classe operária que os sustentem, vivendo à custa dos produtores longíquos.

                      Assim, sitios diferentes, revoluções diferentes.
                      Daí, o meu post anterior, recomendar para Portugal, uma ofensiva capitalista, de cariz mais social, que para isso terá de ser controlado pelos sectores marxistas. Uma ofensiva executada por juventude, aproveitando a habitual generosidade desta faixa etária, a quem, como é evidente, não podem ser dadas redeas largas, e que crie no seu seio, uma classe operária mais massiva, capaz de então, levar a cabo uma revolução socialista.
                      Isto, porque a Europa deixou fugir a sua oportunidade nos anos 60s e 70s, aquando o boom industrial, muito por culpa dos PCs originais e da falta de apoio revolucionário de Moscovo, que entretanto, já tinha uma linha reformista em direccção ao regresso ao capitalismo. Agora?!, toda a Europa, tem de voltar a crescer, a produzir para si, sem depender da Ásia ou da América Latina ou ainda de África.
                       Nenhum país, será capaz de sobreviver dignamente, num mundo moderno, isolado no socialismo, e Portugal não é excepção. Se esperarmos para uma revolução global, equivale a esperarmos que as galinhas tenham dentes.
                       Isto é estalinismo? Aliás...., nem reconheço o termo. Estaline, limitou-se a continuar a obra prática da revolução de Outubro iniciada por Lenine, tendo por filosofia o marxismo.

                         Aquando a resoluçåo do anterior governo, de obrigar os FPs a passar das 35 para as 40 horas, fiz as contas e apresentei-as publicamente, como prova da bestialidade anti social do regime capitalista.

                         Ao obrigar os seus trabalhadores do Estado a fazer mais 5 horas semanais, perder-se-iam 72 000 postos de trabalho com o velho truque da não renovação de contratados, o que esconde os verdadeiros números de despedimento colectivo. No entanto, a medida em sentido contrário, a passagem dos privados das 40 horas para 35, criaria cerca de 200 000 empregos. Eis, portanto, a prova, de um lado, da tragédia social em que se baseia o capitalismo, e do outro, a de Marx, que escreveu, que o desenvolvimento tecnológico, tinha de servir para beneficiar os trabalhadores.

                        Fala-se muito contra as novas tecnologias e a destruição de postos de trabalho que provoca, principalmente no seio das classes menos esclarecidas: e isto, é uma verdade. Verdade, porque o Capital, personificado no mundo empresarial, nos detentores dos meios de produção, somente tem em mente, o presente e o que com ele pode lucrar.
                        Uma máquina roboutorizada, que trabalhe por 20 homens, gasta a décima parte daquilo que custariam em salários essas pessoas: mantendo os preços ou apenas diminuindo o suficiente para a concorrência, ganham-se fortunas. Mas tal, como afirmei atrás, é uma visão imediatista, porque provocando o desemprego, sucedem-se uma série de factores que des estabilizam a economia: aumento de impostos para sustentar um exercito de reserva (desempregados) como lhe chamou Marx; aumento de impostos que começa a ser negado pelos governos do capital, senão lá se vão os lucros; aumento de encargos sobre todos os trabalhadores, incluindo os desempregados; consequente perda de poder de compra; acumulação de stokes; destruição de mais postos de trabalho; destruição de mercadorias....., enfim, falências em serie, crise.

                         Isto no entanto, demonstra a fraca inteligência do próprio capital. Pleno emprego, bons salários, mais tempos livres,mais cultura, etc., traria ao próprio capitalismo, mais segurança por os consumidores obrigarem a maior investimento e, portanto, a mais lucros. Mas para o capital, falar de planeamento, é heresia, é ir contra a lei da concorrência, leis mer cantilistas que são o pão de sustento da sua vida faustosa; no entanto, está no planeamento económico, a possibilidade de um futuro rizonho para a humanidade.
                         Mas vamos dissecar um pouco isto:
                         Com as actuais 40 horas semanais, uma descida no horário de trabalho, para 32 horas, daria o pleno emprego, para manter a produção. Como resultado, os lucros empresariais, encolheriam cerca de 10% de imediato, mas em contrapartida, mais 20,5 % de pessoas com salários certos, fariam expandir a procura em todo o genero de bens, o que provocaria o investimento. Em poucos anos, talvêz 3/4 no máximo 5, os lucros estariam recompensados e até ultrapassados. Em regime misto, como o da China ou socialista, o crescimento seria em pouco mais de um ano. Resumindo, o fim do desemprego e a absorção dos jovens recem entrados no mundo do trabalho, pode ser resolvido com a baixa do horärio de trabalho.
                        No entanto, existe um outro problema, com uma contradição enorme: as aposentações.
                        Até agora, o capitalismo, para evitar mais impostos da sua parte, tem aumentado a idade, o que é uma injustiça ao fim de tantos anos de trabalho; mas com um aumento de 20% do mundo do trabalho, também as disponibilidades financeiras da SS, aumentariam em cerca de 6%, o que pode contribuir para uma diminuição da idade da reforma, que no entanto, em termos sociais, pode ser contra natura, devido ao aumento da esperança de vida, sendo um problema a resolver principalmente com actividades educativas/profissionais, aos mais novos. Assim, sem abandonar a sua profissão, continuariam no activo, contribuindo para o valor acrescentado, com horário reduzido e complemento de pré aposentação.

                        A reforma, deverá ser num futuro, facultativa, havendo apenas limites de horas em tempo de trabalho, mas antes, tem de se garantir o pleno emprego e uma necessidade absoluta de satisfação das necessidades.

                       É no tempo de trabalho, que está praticamente todo o segredo do desenvolvimento e bem estar da sociedade

                       Outra das necessidades no futuro, já, é a da multi capacidade profissional dos trabalhadores, não só, porque oferece outras possibilidades de colocação quando se esgota a capacidade produtiva num ramo, como a variação de trabalho, faz com que os trabalhadores, deixem a saturação, ao fim de anos a fazerem sempre a mesma coisa.

                       Pode parecer um sonho, uma utopia, uma demagogia, mas não é. O capitalismo imposto pela grande burguesia, tem os dias contados. A esta, já não há volta a dar-lhe e, pouco mais tem a ganhar sem levar o planeta à falência. Está aí a despontar uma pequena burguesia, provinda do proletariado citadino, de serviços, que expira a capitalista, que bem controlado pelo povo's, se pode transformar numa nova burguesia empreendedora, como a moda os carecteriza. (Dizer a um grande patrão que tem de reduzir em um dia o trabalho semanal dos seus operários sem lhes descer o salário, é uma tarefa quase impossivel; mas pôr ao dispor de novos candidatos a industriais, meios financeiros e outros, sob condição de contratar funcioários a 32 horas, p. ex., é outra completamente diferente), tal como em cada nova actividade, impôr limites de produção, para evitar as crises de sobreprodução.

                       É possivel, transformar a sociedade, para melhor, preparando-a para a grande revolução !

A questão do défice, é uma treta para desculpa dos roubos que se fazem em impostos. Diminuir o dėfice é impedir que o país aumente o seu PIB para niveis que se possam considerar sustentaveis às necessidades do mesmo. Diminuir o défice num país dependente, é torná-lo ainda mais dependente. Diminuir o défice em Portugal, agora, é não produzir para se consumir os excedentes do Norte da Europa. No entanto, o défice, é essencialmente constituido pelo preço da divida, bastando para isso, que Portugal pagasse metade dos juros, e veriamos o mesmo descer para niveis exigiveis pela Zona Euro.

A esquerda, está no bom caminho. A reversão das privatizações, é o sinal de que algo pode ser feito , sem haver preocupações de maior com o défice (se calhar em ser respeitado, ė, senão, ninguém morre por isso), mas todos sabemos, que não o vai ser, pois é uma treta da direita, e não é num mês que se vai conseguir aumentar as receitas (a única maneira, eram essas mesmas privatizações), privatizações essas, que impedem o Estado de controlar sectores estratėgicos e obter receitas, que vai ser obridado a pagar em forma de compensações, às empresas e socialmente com os incomodos que as restruturações em horários e bilhetica vão provocar, ou seja, cobre o défice de 2015 e agrava daqui para a frente. Assim, vale mais não cumprir agora e, depois, ir progredindo até à optimização.

Quer a nivel capitalista, quer a nivel da caminhada para o socialismo, o Governo actual, está bem servido em questão economica. BE e PCP e o próprio PS, têm no seu seio aquilo que António Costa precisa: gente formada nas melhores universidades e em simultâneo, com formação marxista. António Costa, nem nenhum PM, tem a obrigação de ter conhecimentos sobre tudo. Tem sim, de ter conhecimento dos dossiers, mas não da maneira especifica de serem trabalhados. O PM, tem sim de se rodear de pessoas sérias e competentes e, não há desculpa para não o fazer, para poder cumprir a sua missão: coordenar o Governo. As dificuldades, vão ser muitas, mas vontade não falta.

                        Continua a cair sobre o PCP, o epiteto de traidor aos ideais comunistas: porquê?
                        Os seus militantes, que são o Partido, e não um rebanho de carneiros, e todos aqueles que com o PCP simpatizam, sabem bem, que a politica que está a decorrer de onde se salienta o apoio parlamentar ao governo burguês do PS, não é a defendida pelo Partido, como Comunista, como marxista-leninista. Sabem que se trata de uma maneira de retirar o poder à direita mais revanchista, new liberal, que arrazou o mundo do trabalho, para salvar bancos, aqui, e no estrangeiro. Sabem que vai ser muito dificil, manter o PS dentro de uma estratégia progressista, mais que não seja, pelo seu passado, no entanto, NÃO HAVIA outra forma sob pena de arrazarmos ainda mais Portugal.
                        Por muito que custe, é o mal menor. Muita coisa importante, como a participação no Euro, na UE e na NATO, ficou em stand by, até que, das duas uma: ou o PS faz mesmo uma politica de esquerda, e chega à conclusão que temos de sair e ainda, renegociar a divida; ou então, ser-lhe -há retirado o apoio. Mas entretanto, muita água vai correr debaixo do moinho, e quando tiver de haver eleições, duvido que as duas experiências, dêm um resultado positivo à direita.

                       Camaradas, amigos, não há força para revoluções como estou farto de escrever. Fazê-la agora, é abrir a porta ao fascismo. Atirar o partido para a clandestinidade, é uma politica egoista, oportunistica e abandono do Povo: isso sim, é uma traição aquilo que nos é mais querido......, esse POVO!

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