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docarlos

Ironicamente, no ano em que se comemora meio século sobre o 25 Abril, a Direita (nova e saudosista), concretiza o seu grande sonho revanchista: dominar a politica institucional portuguesa.

Com uma manobra de mestre, fez reprovar mais do que uma vez o Candidato da AD à Presidência da AR, obrigando o P"S" a aliar-se, afim de pôr termo ao "impasse", imposto pelo Chega "para a fotografia".

Agora, o P"S" está oficialmente na linha direitista, onde tem estado de maneira encapotada, dando sempre com o martelo, "uma no cravo, outra na ferradura". 

Temos agora um Presidente da República, uma Assembleia da República e um Governo (se passar e tudo indica que sim, com P"S", ou com Chega), de Direita, sem qualquer oposição válida. Na Assembleia da República, temos 98,26 % de Deputados de Direita, representantes de extremistas, liberais e duma social democracia calejada na exploração e na tacanhice crónica do empresariado "tuga", a que se pode juntar a social democracia clássica dum Livre e a ambiguidade política dum Bloco de Esquerda e PAN. Restam os 1,74 % que representam os 4 Deputados dum Partido, de gente séria, que embora dê o que pode pelos trabalhadores, há muito esqueceu o materialismo dialéctico, que o deveria guiar na luta.

Mas, democraticamente falando, numa sociedade ignorante, onde pela primeira vez, temos uma geração com QI inferior à anterior (estudo cientifico internacional), a sociedade portuguesa, à imitação de toda a ocidental, está a definhar e irá desaparecer, não pela imigração, como dizem os nacionalistas racistas, mas por incapacidade de aprendizagem.

RIP   Portugal! 

Uma curta análise sobre as eleições

 

Quase uma semana após o acto eleitoral, e quando faltam apurar os votos vindos do estrangeiro, que vão confirmar a previsível vitória da AD, ou a vitória surpreendente do PS, mas com derrota da esquerda, está no entanto claro de que, não haverá Governo sem o Chega, ou sem uma nova "geringonça"; seja, o Chega é que vai decidir como vai ser governado Portugal.

Confesso que não acreditava na vitória direitista; aliás, estava convencido de que o habitual conservadorismo político dos portugueses, iria reiterar a maioria PS, tal como creditava num reforço, pelo menos em votos, da CDU e que o Chega iria começar uma fase descendente.

Enganei-me. Ignorei a possibilidade dos "protestantes" habituais qua se têm pautado pela abstenção, irem votar no Chega, apesar deste partido não ter um só elemento capaz de ter em mãos um sector qualquer da vida nacional: não passam duns palermas arruaceiros, a fazer a cama aos verdadeiros direitistas e saudosos do fascismo, mas são perigosos, porque têm nas mãos as forças de segurança e são ignorantes.

No que à CDU diz respeito, a esperança era uma coisa a realidade é outra e, só vêm confirmar o que penso, respeitante à prática marxista dos comunistas: contas de outro rosário....

Mas também há algo de positivo, ou assim o espero. 

Esta legislatura que agora vai começar, não durará mais do que uns meses. Com a ganância e embriagamento do Chega, eles irão exigir coisas a Montenegro, ou a quem o venha a substituir, que não poderão ser aceites por estratégia política, embora concordem com elas. Assim, o Chega acabará, por sozinho, arrumar com o futuro Governo e, por incrível, provocar novas eleições.

Mas atenção. A acção do BE ao pedir uma estratégia comum contra a direita, poderá sair furada, porque o PS, como é seu habitual (ser o campeão da democracia de direita), pode viabilizar pelo tempo que quiser um Governo AD., em nome da estabilidade, que entretanto irá privatizar muitas empresas estraratégicas, elitar, ainda mais o ensino e recriar as PPPs.

Como resumo, e espero desta vez não errar, teremos uns meses de instabilidade, seguidos de nova crise política burguesa com novas eleições.

Nos entretantos, muito coisa que de positivo se fez, irá regredir. Na ultima vez, pelo mão do famigerado PPC, os pobres deste país, entraram em agonia com os cortes de pensões e salários e, muitas empresas estatais, lucrativas e estratégicas, foram privatizadas, sinal de que se aproxima, mais uma onda de crime contra a economia nacional.

Aguardemos! 

E que a Esquerda tenha uma noção perfeita, da oportunidade que se irá abrir, quer a nível político, como de trabalho.

 

Em tempo de eleições e após a "palérmia" covideira, onde a olhos de ver e compreender, ficou demonstrado de que o Serviço Nacional de Saúde, está lá, correspondeu e safou-se pela positiva, deve ser explicada a famosa "crise" do mesmo.

Se é verdade de que a crise em 2020/21, se saldou por um grande fiasco de quem a impingiu, apesar de todos os esforços feitos pelas Ordens Profissionais dos Médicos e Enfermeiros nesse sentido, que agiram como representantes e vendedores dos grandes grupos farmacêuticos, as coisas agora, por incrível que parece, são mais graves.

Mais graves, porque a afluência aos serviços aumentou, tudo indicando, pelos efeitos adversos do medicamento experimental de mRNA, utilizado como pseudo vacina contra a Covid, como também e principalmente, pela recusa dos médicos em fazer horas extras para além do estipulado. Médicos esses, manipulados pela Direcção da Ordem, que faltam assim ao seu dever, mediante o juramento que fizeram. 

Ganham pouco para as responsabilidades? São poucos?Claro que sim, mas isso resolve-se com menos dinheiro para a guerra, bancos e PPPs em diversas áreas. São poucos, porque o ensino de medicina está elitizado, com os jovens ricos a frequentar o Ensino Privado, onde são beneficiados com as notas e poucas vagas no ES. Porque o grande e real objectivo, é a privatização de quase todos os serviços, sobrando para o Estado, os casos complicados e que não dão lucros imediatos.

Lembremos de que qualquer acidentado grave, só é aceite no SNS, tal como grandes exames,  como é  o caso das RM.

Lembremos ainda, para os mais distraídos, de que grande parte dos serviços de saúde, já está privatizado: limpezas, alimentação, tratamento de lixos, tratamento de roupas, segurança, serviços técnicos de manutenção, etc.

A provar a politização da crise está aí a candidatura do ex Bastonário da OM ao Parlamento pela coligação de Direita na Lista pelo Porto; a mesma que alberga os mais ricos do país. Ou então, o esforço na concentração da crise na especialidade de Obstetrícia; cujos partos, que não são doença, com internamentos de 24 horas e ainda a possibilidade de cesariana, cirurgia simples a pedido e com 48 horas de internamento; autêntico maná para os privados.

Só que tudo isto, a ser pago por seguros (meia dúzia de pessoas, porque têm de pagar uma parte), ou pelo Estado com os nossos Impostos, e é aqui que está o problema:

Os mesmos que desejam a privatização, são os que exigem a baixa dos Impostos. Quer dizer, que não só será incomportável para os utentes, como para o Estado, o que levará à assistência caritativa, por falta de meios estatais.

Resumindo: perder o SNS, Universal e "gratuito", será perder o que de mais belo trouxe Abril, criará injustiça e baixaram todos os indices bons que possuímos.

Quando votarem no Dia, lembrem-se disto!!!!!

Todos o ditos entendidos, comentam sondagens, descontentamento, possíveis quadros eleitorais e governos a sair com apoio da Assembleia da República, mas ninguém comenta a realidade estrutural da mentalidade portuguesa, muito conservadora e pouco politizada.

Os factos: 

Durante os governos do PS, primeiro com o apoio do BE, PCP e Verdes, em que houve alguma recuperação do desastre imposto aos trabalhadores e pensionistas pelo Governo PSD/CDS/Troyca e depois, só PS,  em que se passou por duas pseudo crises, Covid e agora a guerra Rússia/Ucrânia, que irá ter continuação com os problemas nos transportes através do Mar Vemelho, criou-se um clima, de que apesar da crise económica, o povo nunca sentiu na realidade o peso pesado das dificuldades; nunca sentiu o peso dos cortes como no tempo do Passos Coelho, porque o PS, à custa do corte nalguns investimentos e do PRR, conseguiu manter algum poder de compra, pelo menos para os bens essenciais. 

Os sectores que mais deixaram transparecer a crise, e que foi sentido por alguma população, foram os da habitação, SNS e Educação. No entanto, estas pseudo crises, não são estruturais ou económicas, excepto a primeira, mas políticas, onde também se pode enquadrar as forças de segurança, que no entanto, nunca foram muito bem vistas pelo povo (defeitos do Estado Novo).

Nos segundo e terceiro, o objectivo das forças de direita, é a privatização da maioria do serviços, o que passa ao lado da grande maioria dos eleitores; no último, é preparar as polícias para um sistema de colete de forças, fascizante. No primeiro, a especulação pura e simples na procura do lucro máximo, imediato. Mesmo assim, a crise económica na habitação, já vem tão detrás, que pouca influência pode causar nestas eleições.

Se conjugarmos a estes factores, a fraca politização dos portugueses (parecem muitos a falar, porque isso se faz nas redes sociais, com contas falsas, e não nos cafés ou tascas; as mercearias de bairro, quase que não existem e, as mulheres deixaram de estar em casa), tudo indica que os portugueses que votam, se lembrarão do Passos Coelho e preferirão o padrão de vida que o PS lhes tem dado. 

O caso do Chega, de que todos parecem ter medo, mas que toda a direita sabe que irá apoiar um possível Governo desta, é como um balão que enche de vida, mas vai rebentar nas urnas: o grosso dos seus simpatizantes, está nos bairros sociais, são jovens e nem fazem um cálculo do que seria um Governo Chega, mas, em contrapartida, nao votam. Falam muito, mas não vão perder tempo a votar, pois têm de estar nos seus divertimentos, ou negócios preferidos.

Assim, em imitação das eleições anteriores, é minha convicção de que o PS vai ganhar e, provavelmente, com maioria reforçada. Creio que o PR, meteu água, muita água (e ainda bem) ao convocar eleições, demonstrando uma total falta de noção do que é o povo português.

Mas esperemos o dia 10. Uma vitória da direita (acreditando que o PS, ainda tem uma costela de esquerda), toda inteirinha, significarão muitos anos de recuo na economia, na democracia, na sociedade.

Honremos Abril!

Honremos Os Capitães de Abril!

Honremos todos os que padeceram na prisão, no exílio, que morreram!

Após o começo dos debates nas televisões, constata-se cada vez mais, a fraca qualidade da maioria dos intervenientes, especialmente daqueles que são *metidos pelos olhos*, como possíveis governantes; não só por, completamente incapazes de conquistar eleitores, devido à sua falta de retórica, mesmo demagógica, como os próprios Programas partidários e de coligação, serem autênticos anedóticos das verdadeiras necessidades nacionais.

Os debates, salvo raras excepções, são autênticos torneios de agressão e *lavagem de roupa suja*, sem qualquer ligação ao que os eleitores precisam de saber para fazer a sua escolha o mais consciente possível.

Vão escapando no barulho das luzes, três dirigentes partidários: Rui Tavares, Rui Rocha e, como é evidente, Paulo Raimundo, embora este não seja o ideal para a propaganda que a CDU necessita neste momento, apesar de ter o melhor Programa partidário de que o povo trabalhador necessita. Os Rui 's sabem ao que vêm: o Tavares (Livre) ao mesmo que o BE, mas com os pés mais bem assentes e sem tanta demagogia; e o Rocha, como o mais perigoso para o Portugal de Abril (aliás, a IL, é o Partido mais preparado para destruir a já parca democracia existente.

O perigo imediato nestas eleições, vem no entanto do P"S" e da AD, pela sua incapacidade e virem a precisar de apoio parlamentar de outros partidos, principalmente a AD, porque por mais que diga que não faz acordo com o Chega, isso não impede o apoio, interessado, do Ventura (digamos que mesmo sem ninguém capaz, o Chega é o braço "armado" da direita; e não recusa o da IL, que como já expliquei atrás, é o maior perigo. 

O P"S", tendo em conta a falta de experiência de PNS e os galifões direitistas de que se rodeou, fica vulnerável ao apoio do Livre, do BE e do PAN; mais o PCP e Verdes, que não terão força suficiente para impor condições. 

Entre tanto mal, o menor seria a continuação duma maioria P"S", no entanto, a maioria absoluta P"S, depende dos problemas internos desse Partido e da coragem de PNS, para se impor.

 (O ideal mesmo, era P"S", mais PCP e Verdes, sem outros)

Continua nos OCS, a novela sobre o desaparecimento duma mulher, Mónica Silva, grávida na altura. CMTV, SIC notícias e a própria SIC no programa do Hernâni Carvalho, não largam o osso.

Incrível, como as autoridades policiais e judiciais, consentem o tipo de transmissões, entrevistas e comentários, exaltando um homicídio e um culpado, que não está cientificamente provado. Segundo se sabe, a própria PJ, somente tem como muito provável a morte da mulher.Tão verdade é isto, que o próprio MP, entendeu administrar a medida de coação de internamento em casa, e não continuar com a prisão preventiva do principal suspeito.

Incrível, em como jornalistas, que se querem e dizem profissionais honestos e isentos, vão dando protagonismo a dois familiares da possivel vítima, uma irmã e uma tia, que dia-a-dia, vão dando versões e suspeitas diferentes, sem qualquer fundamento; o que se compreendeu no início, mas que agora é pura paranóia, ou segundas intenções (uma detenção preventiva por perturbação nas investigações, secalhar não se perdia).

Como cidadão, pagante da Justiça e da Segurança, gostava de saber porque não foi feita mais nenhuma detenção, quer da família do suspeito, amigos da vítima ou seus familiares?

Será que a mulher está viva e escondida por medo de algo? Será que o suspeito, sabe isso, e está a protegê-la? Será que está morta, e o suspeito inocente, mas a proteger alguém?

Após três meses de tanto alarido, creio que a PJ ou o MP de Aveiro, devem aos cidadãos uma explicação, que sem violar o segredo de justiça, justifique o que se passa, para que os OCS, deixem de nos martelar com possíveis mentiras, ou possíveis verdades.

Todos os OCS, infelizmente alguns partidários, estão constantemente a divulgar sondagens que sistematicamente, apresentam a chamada direita com maioria na AR, algumas até, só com o PSD e o CHEGA, começando a excluir os fofinhos da IL.

Mas sabendo como se sabe, de que as sondagens não reflectem a opinião dos eleitores, servindo sim, como influenciadoras dos mesmos, quer para uma vitória dos que indicam, quer para a derrota, levando os outros ao poder, por medo (foi assim que o P"S" conseguu a maioria absoluta), não se pode portanto, acreditar na mesma; resta-nos as nossas sondagens pessoais, e essas indicam-nos sim, uma nova victória do PS, possivelmente com reforço da maioria absoluta.

Apesar da burrice crónica dos portugueses, fazendo da política futebol, ficando amarrados aos seus clubes, estes também não esquecem os maus ventos da tempestade PPC/Portas/Gaspar e muito menos, que foi a "geringonça" e o PS sozinho, que recomposeram  os estragos do tempo e Troyca.

Contrariamente ao que querem fazer crer, o Chega não irá crescer muito, se é que não perderá e a IL quase desaparecerá. BE vai perder influência, os pequeninos desaparecem e o PCP pode aumentar votos 

 

 

Há mais dum mês, que as TVs "acompanham" diariamente, ou mesmo hora-a-hora, como é  o caso da vampira CMTV, o desenrolar da novela do desaparecimento e suspeita de homicídio duma mulher na zona de Aveiro.

Não se trata aqui, de fazer qualquer futurismo sobre o caso, mas sim de uma critica ao sistema informático desta Comunicação Social, que sedenta de "sangue", transforma as pessoas em "juízes" ou colocando-as num dos lados da barricada; no caso concreto, muito mais do lado da possível vítima, por ser mulher e grávida, esquecendo de que, embora as provas noticiadas pela CS, endiquem para homicídio, este ainda não é uma certeza, e que até prova em contrário, o presumível pai, amante e suspeito, tem de ser considerado inocente até prova em contrário; e estará preso preventivamente, pelo que se sabe, não só pela suspeita no desaparecimento, mas também por possuir muito dinheiro suspeito e também falsificado.

A pouca vergonha da CS, chega ao ponto de participar activamente com transmissões em directo, das buscas que a família da desaparecida faz, por conta própria, alheando-se do real facto da PJ, nem estar presente, o que indica desde logo que descarta a palhaçada por não a considerar. Compreende -se em parte a família, mas não os OCS, a não ser a sua tentativa de desviar as atenções de duas coisas muito mais importante: a discussão do OE na AR e, das propostas políticas que concorrerão nas próximas eleições legislativas.

É o país que temos.....!

Não poderia escrever este post, sem primeiro dedicar uma palavra, à grande perda que a música de língua portuguesa sofreu neste Domingo, quando uma das sua mais lindas vozes se calou para sempre, ainda por cima, no auge da vida; sim, porque 45 anos é  praticamente meia vida. Sara Tavares, a menina morena, bonita, da voz doce, poética e morna d'África. Descansa Em Paz, Sara!

*************

A segunda parte, curta, será dedicada ao vexame sofrido pelas belas mulheres portuguesas, quando um homem as representou num concurso internacional, feminino. Foi a consolidação do que por cá já se tinha passado, e uma mostra do lobi LGBT etc, etc, etc.

Por este caminho, não serão necessarias guerras nucleares, alterações climáticas, fim da instituição família, fome.....para acabar com a obra prima da natureza: a humanidade. 

E o mais grave, é que técnicos?, dizem que identidade de género, não tem a ver com o sexo, sendo aquilo que cada um pensa de si. Ora o Homem, pensa consoante aquilo que pode retirar da matéria à sua volta; não há pensamento, desligado da natureza, ou então, voltamos todos ao primitivo impulso de justificar o desconhecido, com o espiritual antecessor da matéria: o divino. E isto, é ensinado nas escolas!!!!

Infelizmente, já há sinais dos trágicos resultados desta moda "trans", com suicídios, ou culpabilização dos pais por consentirem, ou concordarem, com estas alterações genéticas.

***********

A última parte, é para lembrar os mais distraídos de que, a onda de extrema direita que varre o mundo, poderá ser muito, mas mesmo muito trágica e, os portugueses têm a obrigação de saber o que foram 48 anos de fascismo. 

As próximas eleições, não podem ser uma porta aberta ao liberalismo económico sob pena de se perder a liberdade conquistada à 50 anos atrás: que a Ucrânia e agora a Argentina, as movimentações em Itália, Espanha e França, sejam exemplos negativos e, principalmente, que o nazismo não tenha mais lugar na História. 

 

Corrupção, favorecimento, troca de favores e o MP mais o Governo.

A instalação dum Centro de Dados (data center) em Sines e a exploração do Lítio, fizeram despoletar as suspeitas sobre membros do Governo, incluindo o próprio Primeiro Ministro; no entanto, apesar da situação indicar alta gravidade, também tudo indica de que nada viria a público, se não houvessem outras em linha, que até nem seriam tão graves, como o caso das gêmeas brasileiras tratadas no Sta. Maria, ou o desfeiteamento de António Costa ao PR mantendo o Galamba de quem Marcelo exigia a demissão. Uma guerra Belém/S. Bento que começou quando as sondagens indicavam uma maioria de partidos à direita na AR, que no entanto, agora, se mostra fora do baralho: conhecendo o Zé Povinho, sabe-se de que o PS manterá a maioria, ou pelo menos, terá o suficiente para reeditar a "geringonça".

Mas o grande problema, não está no resultado das eleições, porque seja qual for o futuro Governo, Lítio e Centro de Dados, irão sempre avante, com a agravante de que se forem os Partidos à direita do PS a governar, as empresas, nem necessitam de gastar dinheiro  corrumpendo.

E são dois grandes problemas porque:

Na questão da exploração do Lítio, Portugal fica vendido ao lixo poluítivo da Europa, mais a destruição da agricultura na área.

Na questão do Centro de Dados, parece que nem toda agente ainda se fixou, no problema da devassa dos dados pessoais (bancários, justiça, saúde, etc) de milhões de portugueses, entregues a empresas nacionais e estrangeiras. Dados que se concentrarão não só em Sines, mas em Nova Yorque, Pequim, Bruxelas, Franckfort e outros centros.

Esta não é a democracia que ambiciono para o meu país, mas é a que temos para já. Assim, é imperativo que ao votar a 10 de Março, se tenham em conta duas coisas: impedir a todo o custo que o fascismo, seja com que rosto for, regresse; e que os corruptos tenham sempre uma vigilância apertada.

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